O que sou eu

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Sem caneta e sem papel, uso de mais tecnologia para exibir - para quem quiser ler – os meus pensamentos. Sou o criador deste blog e me chamam de Lima Araújo. Obrigado!

OBS: Opa meu caro leitor, venho aqui avisar que não permito nenhum tipo de plagio aos meus textos encontrados e pertencentes a este blog. Sei que você é mais inteligente e criativo do que apenas apertar (Ctrl+c) e (Ctrl+v). Muito obrigado pela atenção... Lima Araújo

Neste blog todos os textos são de minha autoria.
Impulsionado pela necessidade de expressar minhas opiniões, meus pensamentos e até meus poemas, aliando a uma ótima influência que tive de dois amigos Juba e Cinthia, criei esse blog. Soube ouvir, analisar e conclui que de fato tenho que compartilhar minhas idéias, e é muito importante que se opine sobre imagens, argumentos e acontecimentos. Os Personagens desse blog fazem parte de um mundo meu, que retrata minha personalidade e que divulga o que realmente estou sentindo ou pensando. Compartilharei aqui, sem medo de críticas alheias, meus poemas, minhas próprias críticas e situações minhas, com você e por você meu caro leitor. Muito obrigado!

sábado, 22 de maio de 2010

No Dia Em Que Eu Morri


Escrevia para te encantar.
Escrevia para me expressar.
Para confiar meus sentimentos
a pessoas que eu desconhecia
os seus pensamentos.

Agora toda a carne do meu corpo
frio, esta com os dias contados.
O fogo que batia no meu coração
se apagou, e nem o coração
bate mais pelo o que passou.

A fama que me vem tarde.
Faz de mim um conto.
Um tonto.
Na vida fui amante,
fui marido, fui pai,
fui filho e fui amigo.
Agora sou um conjunto
de lembranças que
trazem saudades.
Na vida fui um escritor.

Outras pessoas já
escreveram sobre sentimentos.
Muito antes de mim até.
E agora que depois, muitos
vão escrever também.
Tive que morrer para
que dissessem que eu escrevia
com o sangue que
bombeava o meu coração.

Talvez por isso eu morri.
Por usar de mais o coração.
Por amar de mais o amor.
O amor por escrever
o que sinto por você.

Eu nunca nasci,
apenas comecei
a morrer.
No dia em que eu morri
foi em outubro de 1993.

Zé Araújo

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