O que sou eu

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Sem caneta e sem papel, uso de mais tecnologia para exibir - para quem quiser ler – os meus pensamentos. Sou o criador deste blog e me chamam de Lima Araújo. Obrigado!

OBS: Opa meu caro leitor, venho aqui avisar que não permito nenhum tipo de plagio aos meus textos encontrados e pertencentes a este blog. Sei que você é mais inteligente e criativo do que apenas apertar (Ctrl+c) e (Ctrl+v). Muito obrigado pela atenção... Lima Araújo

Neste blog todos os textos são de minha autoria.
Impulsionado pela necessidade de expressar minhas opiniões, meus pensamentos e até meus poemas, aliando a uma ótima influência que tive de dois amigos Juba e Cinthia, criei esse blog. Soube ouvir, analisar e conclui que de fato tenho que compartilhar minhas idéias, e é muito importante que se opine sobre imagens, argumentos e acontecimentos. Os Personagens desse blog fazem parte de um mundo meu, que retrata minha personalidade e que divulga o que realmente estou sentindo ou pensando. Compartilharei aqui, sem medo de críticas alheias, meus poemas, minhas próprias críticas e situações minhas, com você e por você meu caro leitor. Muito obrigado!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Sem pressa de chegar



Porque somos tão sofridos?
Porque escolhemos ficar sozinhos? 
Busco entender certas atitudes do seres
humanos, mas confesso, não tenho tido exito!

Somos tão complexos e ao mesmo tempo
tão objetivos em nossas vidas simples e banais.
Digo isso porque, em nossas maravilhosas vidas,
a unica coisa certa é a morte.

Funcionamos como uma bomba relógio.
Ao nascermos achamos que evoluímos, 
mas evoluímos pra onde e pra que, 
se o final é a morte?
Mas mesmo a bomba relógio, tem a sua 
hora certa de explodir.
Uns dizem que nós também temos, 
mas quem está contando? 

Então é perda de tempo, de dinheiro, de saúde...
não quero mais pensar em como vai ser ou
quando vai ser a minha morte.
Eu quero apenas viver o suficientemente bem e feliz,
até ela chegar... e sinceramente, espero que ela se atrase.

Lima Araújo 

sábado, 16 de março de 2013

Saudade



É o verso de uma canção, que a gente quer ouvir.
É o sentir do toque, que a gente quer entender.
Um beijo inesperado, que no fundo a gente sempre esperou. 
A saudade de alguém, é a que nos abraça forte quando estamos
sentindo frio.
Não sei bem o que é isso, como também não entendo várias coisas.
Talvez o sentir não tenha significado algum...
Estamos buscando respostas para nossas perguntas,
o tempo inteiro.
E as vezes acabamos esquecendo de viver, de simplesmente sentir.
É o verso da folha ou, o inverso das palavras...
Não importa mais!
O universo conspira ao nosso favor.
E quem dirá que não?
Quem sentirá mais, do que você e eu?
Dói em mim, saber que não a tenho esta noite.
Os lençóis estão desarrumados ainda.
Mas a porta está fechada.
É o verso da canção que ouço agora.
Eu repito pra mim mesmo, que eu nunca tive pesadelos.
Você tem a chave, entre devagar, não esbarre nas garrafas de vinho vazias.
Apague a luz e finalmente me abrase. 
Vamos inverter o que foi escrito errado.
Esse é o tipo de canção que quero ouvir, e nada mais!
E eu não estou mais esperando o seu beijo,
já estou te beijando...
Isso é saudade.
É fazer segundos, parecerem minutos... 

Lima Araújo



sábado, 9 de março de 2013

Siga em frente



Eu me perdi no tempo por apenas um minuto.
Cada segundo foi crucial para o meu entendimento.
Percebi que tenho cicatrizes que não doem mais.
Mas que ainda estão ali, me deformando.

E essa luz que não ascende?
E esse abraço que não sinto?
Estou à um minuto atrasado.
O jantar deve estar esfriando.
Esconda logo estas lembranças.
Apague o cigarro e dirija.
Mas pra onde vai?

Dê-me apenas um minuto do seu tempo.
E vou mostrar que minhas lágrimas são verdadeiras.
E que minhas cicatrizes são inofensivas.
Na verdade nem doeu tanto quanto parece.
Também não sinto tanta falta daquele abraço.
E um minuto não é nada, pra quem tem uma vida inteira pela frente.
O jantar eu requento.
E enquanto a luz, eu troco a lâmpada!
E sigo em frente...

Lima Araújo   

sexta-feira, 1 de março de 2013

Em Baixo D'água



Fiquei de pé, beirando a piscina, à te olhar nadar como se fosse um peixe, toda feliz. 
Você parecia com a água de tão pura que era. Sentir muita vontade de mergulhar também.
Mas não trouxe minha sunga - eu disse na época.
E você com um sorriso crescente, com um olhar malicioso e inocente ao mesmo tempo.
Alisou os cabelos negros e molhados e me convidou para mergulhar sem roupa mesmo.
Então eu vou - entusiasmado fiquei e envergonhado logo depois calei.  
Você então pra me ajudar, tirou sua roupa, e ficou despida completamente.
Olhei para você, com os olhos esbugalhados, respirei fundo e lhe disse: agora sim, já não sei mais quem é quem. A água e você, de tão lindas que são, parecem terem sido feitas para a mesma finalidade, matar a cede de quem tem cede. E a minha é de beber o seu amor!
Então logo em seguida me joguei, meio desajeitado e fiquei ali, bem na sua frente. 
Tudo parecia perfeito, mas sabíamos que faltava algo. Então você veio me beijar com seus lábios molhados e com nossos corpos nus, em baixo d'água.
Nunca tinha beijado dessa maneira antes.
Nunca sentir tanto prazer em mergulhar naquelas águas.
A verdade é, que nunca tinha amado em baixo d'água.
Até aquele dia...

Lima Araújo

Os Ventos



Os ventos me trazem lembranças de criança.
Imagens me surgem como um clarão na madrugada.
Ah, se os ventos me trouxessem você.
Não quero apenas lembranças, quero abraços e beijos.
Ah se esses ventos fizessem um favor pra mim.
Eu pediria para eles levarem até você,
uma mensagem minha, e que soprassem em seu ouvido
palavras de carinho e de amor. 
Mas os ventos não fazem isso.
Então eu vou procurar a rosa mais bonita e cheirosa 
que eu conseguir encontrar, e vou despedaçá-la ao vento, 
para que ele leve as pétalas até você. 
E assim você sentiras o perfume da rosa e lembraras de mim. 
Oh vento, porque não soprastes na direção que quero?
Você não sabes o que é o amor, por isso não queres me ajudar.
Onde está você minha flor? 
Onde o vento a levou?
Volta pra mim, eu te perdoo por ter partido. 
Mas espero que você me perdoe também, por ter deixado você ir!

Lima Araújo

AIDS



Se fosse comparar o amor a uma doença, eu diria que o amor seria a AIDS.
Ninguém morre de amor! Ninguém erra quando se está amando de verdade.
A AIDS, assim como o amor, nós deixa mais vulnerável de fato. 
Quando se ama alguém, não se pensa, não existe razão.
E a ausência de razão seria a verdadeira doença.
A que mata sem pena. Então o amor tornaria a ser, por si só um erro.
Mas quando você perceber, a razão já não vai estar ali para te aconselhar.
O que te restará será apenas o coração, que este já não é tão bom conselheiro!

Lima Araújo

Apenas Escrevo



A muito tempo atras, escrevia sobre coisas que sentia.
Ainda pouco, não sinto mais as coisas como eu as escrevia.
Talvez esteja faltando tinta em minha caneta.
Talvez as ideias não estejam surgindo mais.
Talvez tenham desaparecidas de repente,
da mesma maneira que vinham na mente.
Mas quem disse que eu escrevo sobre ideias?
Não, não escrevo sobre isto.
Para escrever sobre ideias, tem que ter um mínimo
de raciocínio lógico.
E lógica meus caros, não combina com sentimentos.
Então eu sinto e apenas escrevo.
Apenas escrevo...
Sem saber em que parágrafo terminarei, ou 
quantas linhas vou escrever.
Apenas sinto a caneta deslizar rapidamente sobre
um pedaço de papel  qualquer, e assim saem palavras que
tornam-se frases, frases que tornam-se texto, texto que me
torna quem sou.
Sou apenas alguém que escreve sobre os seus próprios sentimentos.
E que vive, sobre seus próprios textos.

Lima Araújo