O que sou eu

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Sem caneta e sem papel, uso de mais tecnologia para exibir - para quem quiser ler – os meus pensamentos. Sou o criador deste blog e me chamam de Lima Araújo. Obrigado!

OBS: Opa meu caro leitor, venho aqui avisar que não permito nenhum tipo de plagio aos meus textos encontrados e pertencentes a este blog. Sei que você é mais inteligente e criativo do que apenas apertar (Ctrl+c) e (Ctrl+v). Muito obrigado pela atenção... Lima Araújo

Neste blog todos os textos são de minha autoria.
Impulsionado pela necessidade de expressar minhas opiniões, meus pensamentos e até meus poemas, aliando a uma ótima influência que tive de dois amigos Juba e Cinthia, criei esse blog. Soube ouvir, analisar e conclui que de fato tenho que compartilhar minhas idéias, e é muito importante que se opine sobre imagens, argumentos e acontecimentos. Os Personagens desse blog fazem parte de um mundo meu, que retrata minha personalidade e que divulga o que realmente estou sentindo ou pensando. Compartilharei aqui, sem medo de críticas alheias, meus poemas, minhas próprias críticas e situações minhas, com você e por você meu caro leitor. Muito obrigado!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Entre o Palco e a Coxia





Sabe! Nem sei mais porque estou aqui.
Nem porque vim parar aqui.
Nem como sair daqui...



O show acabou, os atores se retiraram,
A platéia sumiu.
Câmera, luz e solidão!
No meu caso, nem luz eu tinha mais.

A câmera continuara me filmando, me julgando!
Engraçado, sendo julgado por uma câmera.
Daqui a pouco a câmera vai desligar,
Pois ela tem que ser recarregada.
Eu tenho que ser recarregado,
E nem por isso me desligo!



No espetáculo, as cortinas lentamente vão se fechando,
Criando uma saudade aos poucos, nos
Olhares dos espectadores.
Deve ser como morrer devagar, quase vivendo,
Mas revendo, o que você está deixando para trás.
E também o que você está deixando de viver.



A cortina finalmente fecha. A luz ascende, os olhos ofuscam,
Como se estralassem o dedo perto do seu ouvido,
Quando se estar dormindo, para acordar!

Talvez como uma bala perfura um coração.
É rápido, não importa o quanto foi boa a apresentação, ou longa,
Quando ela acabar, temos que ir embora logo.
Aquelas cadeiras têm que ser ocupadas por outros pagantes.



Existem personagens mocinhos, e existem os vilões.
Eles ficaram em nossas mentes, a história fascinante nos encantou.
E aplausos, e mais aplausos para os atores.

Aplausos para nós,
Que vivemos em um grande teatro.

Mas quem nos assiste?


A bateria descarregou e a câmera desligou...
Para assistir mais uma vez, esse espetáculo que é a vida,
Tem que comprar outro ingresso. 



Lima Araújo

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Olhar de quem sabe!



A lágrima pode ter caído em um chão qualquer,
mas não de qualquer olhar...
Não é o meu. Nunca foi meu.

Nunca foi real. Nunca será!
Esse seu olhar, de um jeito ou de jeito nenhum,

me fez pensar o quanto tenho medo.
Medo, não o conheço, espero que nem ele me conheça.
Mas sinto algo, sei que tem algo nesse seu olhar.
Mas o que pode ser, além desses olhos castanhos, quase escuros?
Talvez seja o escuro do quase!
Ou o quase que escuro dos castanhos, olhos seus.

Que como eu disse antes, não são meus!
Os meus são castanhos claros...
Sem mistério, sem tanto brilho, apesar do claro dos meus olhos.
Mas os seus olhos são diferentes, talvez por serem seus.
Sinceramente não tinha pensado nisso.
Esses olhos que englobam esse rosto, esse rosto que engloba

esse corpo, esse corpo que engloba o meu vício!
Ha, esse meu vício que engloba minha paixão...
Olhar, simplesmente olhar e não ver nada...
Olhar, simplesmente olhar e não falar nada...
Olhar, simplesmente olhar e não ser enxergado...
Olhar, não é tão simples assim, como dizem!

É um jeito dela, um jeito que agora eu não tenho.
O olhar esta longe, esta distante, esta sem me ver.

Que palavras eu penso, que posso usar para explicar o que
não se explica?
O que não se explica porque?
Não existe?
Existe, só não em mais ninguém, apenas nela.
E ela quer guardar segredo do seu olhar.

Quem sabe um dia, ela não revela pra mim o seu mistério!
Talvez assim, eu consiga em palavras como estas,

dizer melhor o que é ser olhado por esse olhar. 


Lima Araújo

sexta-feira, 15 de abril de 2011


Todo encanto é perfeito, mas nem toda perfeição é encantadora!