
Dos olhos que não enxergam
Vivendo sem cores, sem formas
Vivendo sem luz
Assim apenas enxergando o sonho
De forma real
Dos olhos que não querem enxergar
Vivendo com cores, com as formas
Vivendo com as luzes
E não enxergando a verdade
Apenas o que quer enxergar
Andar no escuro e de olhos vendados
É encontrar-se com sigo mesmo
E se perder dos outros
É arriscar em tudo que ver
No caso, é tentar ver no que ta arriscando
Tentativas inúteis
Inúteis como tirar a venda
Inúteis como abrir os olhos
E continuar querendo não enxergar
O que já consegue ver
Tem aqueles que enxergam a alma
E não precisam dos olhos de vidro
Algo tão implicante para as pessoas
Que se dizem normais
Tão simples para as pessoas ditas especiais
Especiais creio, na existência de saberem
Que mesmo não tendo os olhos que vêem
O lado de fora
Têm os olhos que enxergam o lado de dentro
Até mesmo no escuro
Os olhos do coração
Alguns têm os olhos da primeira impressão
Que esses dizem que é a que fica
Mas para outros o que fica é o gosto
Da imaginação por tentar desvendar segredos
De imaginar formas, de imaginar lugares
De imaginar-se real no mundo dos sonhos
A os que não enxergam a mera embalagem
São esses os verdadeiros olheiros
E aos que não enxergam o verdadeiro conteúdo
Esses são os eternos cegos
Nenhum comentário:
Postar um comentário