O que sou eu

Minha foto
Sem caneta e sem papel, uso de mais tecnologia para exibir - para quem quiser ler – os meus pensamentos. Sou o criador deste blog e me chamam de Lima Araújo. Obrigado!

OBS: Opa meu caro leitor, venho aqui avisar que não permito nenhum tipo de plagio aos meus textos encontrados e pertencentes a este blog. Sei que você é mais inteligente e criativo do que apenas apertar (Ctrl+c) e (Ctrl+v). Muito obrigado pela atenção... Lima Araújo

Neste blog todos os textos são de minha autoria.
Impulsionado pela necessidade de expressar minhas opiniões, meus pensamentos e até meus poemas, aliando a uma ótima influência que tive de dois amigos Juba e Cinthia, criei esse blog. Soube ouvir, analisar e conclui que de fato tenho que compartilhar minhas idéias, e é muito importante que se opine sobre imagens, argumentos e acontecimentos. Os Personagens desse blog fazem parte de um mundo meu, que retrata minha personalidade e que divulga o que realmente estou sentindo ou pensando. Compartilharei aqui, sem medo de críticas alheias, meus poemas, minhas próprias críticas e situações minhas, com você e por você meu caro leitor. Muito obrigado!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A propaganda embriaga!


Caros amigos leitores, desculpe pela minha ausência, assumo que passei um bom tempo sem postar uma vírgula. Mas esse tempo já foi de mais! Esse texto não é mais um poema, como são a maioria dos meus textos, mas é uma crítica muito importante, e vale a pena ler! E é claro, dêem as suas opiniões, por favor! 



Um dia desses, me dei ao prazer de assistir alguns discursos clamorosos e esperançosos na Assembléia Legislativa do estado de Sergipe, aqui mesmo em Aracaju. Pois bem, lá estava eu e um grupo de estudantes na “platéia”, ouvindo os deputados e convidados se pronunciarem diante de nós. Muitas besteiras foram faladas por muitos destes homens distintos, mas teve um que não falou besteira alguma. Realmente não me lembro o nome deste deputado que me chamou a atenção. Talvez o assunto que ele abordou e a idéia que ele propôs, ofuscaram o nome dele. Mas ex um político que talvez valesse a pena lembrar o nome. O que me lembro sobre ele é apenas que o mesmo é de Alagoas, nosso vizinho... Bom, o então importante discurso feito por este homem foi sobre as drogas. Mas não vou me aprofundar nas drogas em geral, apenas irei falar do álcool, que foi assunto da idéia que ele propôs. Ele comentou que a atitude de parar com a propaganda sobre o cigarro, foi uma jogada de mestre, pois a parti daí diminuiu consideravelmente a quantidade de fumantes. Agora vejamos, proibiu de vender o cigarro? De jeito nenhum, ainda se encontra a venda em muitos bares, tabacarias, supermercados, enfim. Você que tem a vontade de fumar, terá que ir até um desses locais e comprar o seu cigarro, de forma naturalmente. Mas tendo a influência da mídia, essa palavra “naturalmente” irá passar a não existir mais, e a que vira no lugar dela, será a palavra “natoralmente”. Pois imagine você, as crianças que vêem a este mundo, que ainda não têm maturidade suficiente para dividir o que é certo ou errado, o que faz bem ou não, irão crescer em uma sociedade em que um dos maiores meios de comunicação, que é a televisão, faz diariamente propagandas sobre cigarros. O que provavelmente irá se passar na mente destas crianças? No mínimo de alguma forma causaria uma curiosidade nesta criança, e certamente a faria um dia experimentar este produto falado tão bem pela propaganda, que o cigarro. Creio que assim ficou bem melhor. Agora vejamos o lado das bebidas alcoólicas, também concordo em parar de exibir essas propagandas pelos meios de comunicação, pelo menos os mais importantes. Não vai parar de vender, apenas irá parar de influenciar as pessoas. Se os adultos podem ser influenciados pelas propagandas, imagine as crianças e adolescentes! Aprendemos muitas coisas em nossa jornada de vida, e uma delas é que sabemos que o ser humano tem muita facilidade em aprender o que não presta. Então se já é difícil lutar contra a nossa própria natureza, porque nos martirizamos? Não é necessário ter uma propaganda que diga que a cerveja tal é gostosa, é só a gente ir até um estabelecimento que venda e experimentar. Dessa forma, você estará assumindo toda e qualquer responsabilidade por está bebendo. Só você, e ninguém mais! E ainda tem pesquisas que comprovam que quanto mais novo a pessoa começa a ingerir bebidas alcoólicas, ela tem 5 vezes mais chance de experimentar outros tipos de drogas, como além do cigarro, a maconha, a cocaína, o crake, e por ai vai... Comentem por favor!

Lima Araújo

4 comentários:

  1. é interessante a gente se perguntar também: por que algo que se diz tão bom precisa de tanta propaganda. só reforça o fato que a maioria dos ditos vícios são gostos adquiridos, e que no final a dependência é, na sua maior parcela, psicológica porque associamos momentos bons ou coisas boas ao alcool. o ideal era que pelo menos quem vê isso tivesse noção da coisa (o que não é o caso).

    ResponderExcluir
  2. Concordo com a colocação do autor, hoje no meio publicitário, e visivelmente notável, as maiores formas de campanhas de sucesso são quando abordados a curiosidade e a comédia. Nas propagandas de bebidas alcoólicas há uma certa apelação em relação a isso influenciando a cabeça dos consumidores passivos. A comparação com propagandas de cigarro que foram banidas é cabível, pois houve sim uma diminuição significativa de usuários. Então será que uma medida semelhante não haveria resultados semelhantes?

    ResponderExcluir
  3. Pois é... obrigado por expressar sua opinião...

    ResponderExcluir
  4. Muito obrigado Junior, como sempre, tão bem formal!

    ResponderExcluir