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Sem caneta e sem papel, uso de mais tecnologia para exibir - para quem quiser ler – os meus pensamentos. Sou o criador deste blog e me chamam de Lima Araújo. Obrigado!

OBS: Opa meu caro leitor, venho aqui avisar que não permito nenhum tipo de plagio aos meus textos encontrados e pertencentes a este blog. Sei que você é mais inteligente e criativo do que apenas apertar (Ctrl+c) e (Ctrl+v). Muito obrigado pela atenção... Lima Araújo

Neste blog todos os textos são de minha autoria.
Impulsionado pela necessidade de expressar minhas opiniões, meus pensamentos e até meus poemas, aliando a uma ótima influência que tive de dois amigos Juba e Cinthia, criei esse blog. Soube ouvir, analisar e conclui que de fato tenho que compartilhar minhas idéias, e é muito importante que se opine sobre imagens, argumentos e acontecimentos. Os Personagens desse blog fazem parte de um mundo meu, que retrata minha personalidade e que divulga o que realmente estou sentindo ou pensando. Compartilharei aqui, sem medo de críticas alheias, meus poemas, minhas próprias críticas e situações minhas, com você e por você meu caro leitor. Muito obrigado!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Amor é quase uma mancha





Em minha mesa, sentei-me.
Só estava eu e o som do ventilador
girando, aos poucos.
Com uma xícara de café

em mãos, tomei o meu gole
e pus a xícara sobre a mesa.
Mas sobre a mesa, também estava uma toalha
branca de bordados nas laterais, muito bonita

por sinal.
Quando a xícara foi posta sobre ela desajeitadamente por mim,

acabou derramando um gole ou dois de café sobre
a linda, até então toda branca, toalha de mesa.
Pois manchou, via-se claramente a mancha quase totalmente

preta sobre a toalha.
Logo me pus a pegar um paninho 
para que eu pudesse tentar salvar aquela toalha que enfeitava
a minha mesa de jantar.
Mas quando fui aproximando o pano a mancha, percebi que a mancha não só manchava
como formava uma imagem.
Meu caro leitor, fiquei rindo de mim mesmo, 
ou nem sabia direito de quem rir. 
A imagem que foi formada pela mancha, 
era um coração!
Joguei o pano de lado e fiquei a admirar a quase
perfeição da mancha. A comparei com o sentimento do amor...
É quase uma mancha, onde destaca-se de todos os outros sentimentos, 

como a mancha se destacou de todo aquele branco da toalha bordada.
Ou então o próprio amor é uma mancha, onde borra todos os nossos sentidos.
Eu tentaria salvar a toalha com um simples paninho,
mas o nosso coração, como podemos salvá-lo da mancha?
Enquanto me fazia certas perguntas olhando pro coração na toalha,
percebi que ele estava se desmanchando,
as gotas estavam se separando. 
Agora formando nenhuma outra imagem considerável para contar aqui a vocês.
O que importa é constar que aquela mancha se desmanchou.
O coração virou uma pequena poça de café.
O amor quando acaba amigo, 
nos deixa uma poça no coração, a diferença é que não é de café,
talvez quem sabe de lama, mas café ainda é saboroso. 
Até parecia que o ventilador estava ajudando para que esse amor
acabasse, quero dizer, que essa mancha borrasse!
Imaginei que o amor é imprevisível, aparece onde menos esperamos.
O amor também pode ser relâmpago, onde ele vem e volta muito rápido.
Imaginei também que o amor pode ser meio escuro, sem muitos
entendimentos. Porque imaginar?
Eu sei o que é amar, só não sei é como derramar
propositalmente outros goles de café sobre a toalha,
para assim criar um outro coração manchado!

Lima Araújo

Um comentário:

  1. Acho difícil eu ter mais criatividade que você, mesmo assim não vou plagiar viu?

    Parabéns;

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