O que sou eu

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Sem caneta e sem papel, uso de mais tecnologia para exibir - para quem quiser ler – os meus pensamentos. Sou o criador deste blog e me chamam de Lima Araújo. Obrigado!

OBS: Opa meu caro leitor, venho aqui avisar que não permito nenhum tipo de plagio aos meus textos encontrados e pertencentes a este blog. Sei que você é mais inteligente e criativo do que apenas apertar (Ctrl+c) e (Ctrl+v). Muito obrigado pela atenção... Lima Araújo

Neste blog todos os textos são de minha autoria.
Impulsionado pela necessidade de expressar minhas opiniões, meus pensamentos e até meus poemas, aliando a uma ótima influência que tive de dois amigos Juba e Cinthia, criei esse blog. Soube ouvir, analisar e conclui que de fato tenho que compartilhar minhas idéias, e é muito importante que se opine sobre imagens, argumentos e acontecimentos. Os Personagens desse blog fazem parte de um mundo meu, que retrata minha personalidade e que divulga o que realmente estou sentindo ou pensando. Compartilharei aqui, sem medo de críticas alheias, meus poemas, minhas próprias críticas e situações minhas, com você e por você meu caro leitor. Muito obrigado!

domingo, 22 de novembro de 2015

Desassossego



Ainda sobre ontem,
sinto saudade...
Ainda sobre a gente,
nada mudou!

- Fique mais um pouco!

Guardei os melhores versos,
as estrofes de uma verdadeira
história de amor.
Uma história que começou
mais ou menos assim:

I

Uma inesperada surpresa
quando lhe encontrei.
Conversei e descobrir,
que talvez tivesse encontrado
o meu eu em um reflexo deslumbrante
que é você!

Parece que o tempo reservou o filme
mais sincero, mais singelo e
mais real para nos dois.

Mas nesse filme não existem apenas
mocinhos. Nem tudo é o que parece ser.
Os reflexos também costumam ofuscar
as realidades.

Mas o que é o amor se não uma ilusão,
"malditamente", confortante.

Ainda sobre a gente,
nada mudou!
Ainda sinto o seu cheiro em minha cama.
Mas minhas noites ainda são solitárias.
A saudade que abraça forte,
me conforta nas noites frias.
No escuro, imagino que estas ali.
Procuro uma peça de roupa sua
para imaginar você nua.

Nessa história não existem só
nos dois. Não existe o só!
Nem sempre, escolher é fácil.
O outro lado do rio parece
mais bonito vendo do lado de cá.

Amor, eu escrevo para você.
Quero que saiba que ainda sobre ontem,
sinto saudade...
E sobre amanhã,
prevejo um tempo nublado
sem você ao meu lado.

II

“Para minha eterna amada,
do seu eterno amor:

 Minha querida quero que saiba que esses dias sem você, não estão sendo fáceis. Não vejo a hora de lhe encontrar e novamente poder estar em seus braços. Com você, me permito ser envolvido pelos seus carinhos. Estou longe mesmo que não pareça, ou que pareça estar perto mesmo que eu não esteja, mas espero que essa carta chegue até você. Que sinta o perfume de rosas, e que as pétalas ainda estejam no meio desses papéis. Que os ventos levem o meu beijo até a sua boca. E que eu possa ouvir, mesmo baixinho, o seu suspiro ao recebê-lo.

Minha saudade tem nome, chama-se ...”

III

Desde que te vi,
ganhei motivos para sorrir.
Pense que mesmo no cansaço
descobri que seus abraços
recarregam meu ser.

Olhe bem,
vejo uma tempestade chegar.
Entenda essa história.
mas não se atrase para o jantar.

Olhe só,
é mais uma notícia ruim
dos jornais.
Nada de novo, mas não se atrase.

Será que vai chover?
Vamos assistir tv?
Na cama ou no sofá,
juntos sem ninguém a atrapalhar.

A hora é agora,
sei que demora, mas temos que acreditar.
Drama de recomeçar na hora,
na hora de recomeçar sempre tem um drama.
Uma vida inteira de compromissos.

Ainda estou te esperando,
meu cigarro está acabando.
Ficando impaciente.
Sou complicado, eu lhe disse.

Se eu quiser,
faço desse limão uma limonada.
Me disfarço de sobremesa.
Se eu quiser,
abandono meu amor...
É o que eu mais quero!

IV

Já fui menino da porteira
e de pé no chão.
Já esqueci seu telefone.
Mas se você imaginar,
pode enxergar que eu já fui.

Já fui turista,
e parece que eu não me lembrei de você.
Já errei quando sumi.
Mas entenda eu não me esqueci de nos dois.

Já fui índio e sacerdote,
já fui poeta e ainda tenho ciúme.
Que desassossego...
Mas se você imaginar,
pode enxergar o que sou.


- Fique mais um pouco!

Lima Araújo

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