O que sou eu

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Sem caneta e sem papel, uso de mais tecnologia para exibir - para quem quiser ler – os meus pensamentos. Sou o criador deste blog e me chamam de Lima Araújo. Obrigado!

OBS: Opa meu caro leitor, venho aqui avisar que não permito nenhum tipo de plagio aos meus textos encontrados e pertencentes a este blog. Sei que você é mais inteligente e criativo do que apenas apertar (Ctrl+c) e (Ctrl+v). Muito obrigado pela atenção... Lima Araújo

Neste blog todos os textos são de minha autoria.
Impulsionado pela necessidade de expressar minhas opiniões, meus pensamentos e até meus poemas, aliando a uma ótima influência que tive de dois amigos Juba e Cinthia, criei esse blog. Soube ouvir, analisar e conclui que de fato tenho que compartilhar minhas idéias, e é muito importante que se opine sobre imagens, argumentos e acontecimentos. Os Personagens desse blog fazem parte de um mundo meu, que retrata minha personalidade e que divulga o que realmente estou sentindo ou pensando. Compartilharei aqui, sem medo de críticas alheias, meus poemas, minhas próprias críticas e situações minhas, com você e por você meu caro leitor. Muito obrigado!

sábado, 4 de abril de 2015

Não somos mais os mesmos.



Eu acho que não sou mais o mesmo.
Também não vejo mais em você aquela menina que me apaixonei.
Hoje nos entregamos ao arrependimento, ao esquecimento.
E acabamos esquecendo nós mesmos.

Eu acho que você não é mais a mesma.
Não me surpreende mais o seu jeito. Não me abraça como antes.
Criamos personagens que sustentam a nossa ilusão.
E a distância nos torna cegos.

Quando estamos juntos, acabamos nos decepcionando com o que vemos.
Criei expectativas. Imaginei você de uma forma que não é mais possível acreditar. Não é mais possível atuar.
Não sou tão sínico quanto você diz.
Também tenho sorrisos verdadeiros.
Desculpe se ultimamente eles não costumam aparecer.
Mas nem sempre é minha culpa.

Onde eu estou, quando você mais precisa?
Onde meus abraços e beijos estarão, quando você os desejar?
Longe, distante de você... Por isso criamos personagens.
São-nos úteis para alimentar nossa própria ilusão.

Ilusão de acreditar que estamos “juntos”.
Que insiste em dizer que o amor ainda resiste.
Resiste às tempestades e chuvas de granizos.
Apenas ilusão que cega nossos olhos.
E zomba de toda nossa prepotência de afirmar que sabemos o que é amar.


Não sabemos mais o que somos ou que verdadeiramente amamos.
Amamos o que nos tornamos ou o que criamos para nos confortar?
Um dia, essa criação não será mais suportada.
E sentiremos a necessidade de algo mais real.
Mais perto...

Se já aconteceu para você, talvez não demore pra mim.
Um dia ainda conseguirei desejar enxergar o verdadeiro amor.
E quem sabe eu assuma que vivi em uma ilusão.
Ou assuma que amei uma personagem.

Eu acho que não somos mais os mesmos.
Nem poderíamos ser...

Lima Araújo 





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