O que sou eu

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Sem caneta e sem papel, uso de mais tecnologia para exibir - para quem quiser ler – os meus pensamentos. Sou o criador deste blog e me chamam de Lima Araújo. Obrigado!

OBS: Opa meu caro leitor, venho aqui avisar que não permito nenhum tipo de plagio aos meus textos encontrados e pertencentes a este blog. Sei que você é mais inteligente e criativo do que apenas apertar (Ctrl+c) e (Ctrl+v). Muito obrigado pela atenção... Lima Araújo

Neste blog todos os textos são de minha autoria.
Impulsionado pela necessidade de expressar minhas opiniões, meus pensamentos e até meus poemas, aliando a uma ótima influência que tive de dois amigos Juba e Cinthia, criei esse blog. Soube ouvir, analisar e conclui que de fato tenho que compartilhar minhas idéias, e é muito importante que se opine sobre imagens, argumentos e acontecimentos. Os Personagens desse blog fazem parte de um mundo meu, que retrata minha personalidade e que divulga o que realmente estou sentindo ou pensando. Compartilharei aqui, sem medo de críticas alheias, meus poemas, minhas próprias críticas e situações minhas, com você e por você meu caro leitor. Muito obrigado!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

CONTINUAÇÃO Parte II (Carta para as minhas memórias)

No entanto, não estou só relembrando momentos bons. Acabo também revivendo dores e erros. Eu sempre me orgulhei de ter uma fórmula perfeita para não sofrer tanto com desilusões amorosas. Que constituía apenas em duas regras básicas, que falarei mais adiante, porque agora me veio na cabeça à palavra que acabei de escrever e que vocês acabaram de ler “desilusões”. Preciso falar dela, antes de falar das regras. Justamente o significado da palavra desilusão, que usamos antes da palavra amorosa acaba sendo por si só uma contradição. Se pegarmos um dicionário qualquer, teremos mais ou menos esse significado: “Ação ou efeito de desiludir”... Ou seja, é o mesmo em dizer que o amor é uma ilusão, e que por isso, quando esse amor acaba, nos desiludimos. E o amor sendo uma ilusão caracterizar-se por si só uma dor. Uma inverdade, uma criação no nosso imaginário voltado apenas para satisfazer nossos próprios desejos e necessidades pessoais. Por isso que também dizem que o amor é essencialmente egoísta. E essa afirmação tem muito fundamento, porque somos naturalmente egoístas, e o amor só é bom quando é correspondido. Damos carinho, atenção, beijo, mas queremos as mesmas coisas em troca, porque se não tivermos, não vale a pena amar. Por isso que também nos tornamos possessivos, temos medo de perder o que achamos que é nosso. Mas na verdade a única coisa que você possui, é a sua própria ilusão. Essa é só sua, e pode ser transferida, ou reconstruída a qualquer momento. Então vivemos em uma ilusão quando estamos amando. Nós iludimos com o objetivo de alcançar outra grande ilusão, a felicidade. Quando chamo a felicidade de ilusão, me refiro ao pensamento que temos em que diz “você me faz feliz”. Na verdade, é você quem permite que a outra pessoa a faça ou o faça feliz, e não ao contrário. Nós somos detentores da nossa própria capacidade de criar a felicidade, a prova disso, é que não existe receita para ser feliz. Cada um tem o seu jeito, as suas manias, os seus desejos, cada um, cria e edita a sua própria ilusão (o seu próprio mundo). Mas o perigo está, exatamente, onde cabe a parte da “nossa própria ilusão”. Exigimos que a outra pessoa compartilhe da nossa ilusão, mas não damos a ela a oportunidade de criar e editar junto com ela, apenas impomos o nosso mundo, já pronto, a essa pessoa. E esperamos que simplesmente ela aceite. E as ilusões dela, onde vamos guardar? Penso que as pessoas preferem ouvir o que querem, e não o que precisam ouvir. É assim que funciona o amor. Essencialmente egoísta, essencialmente humano, essencialmente você, eu, ela e ele. Ficamos aqui, com a minha definição do termo “desilusão amorosa”, mas não a considere se não concorda de fato. Crie a sua própria definição, edite sua própria ilusão do amor. Eu já ia me esquecendo, falei no início sobre as minhas duas regras básicas que compõem a minha fórmula para não sofrer tanto com desilusões amorosas, mas essa é outra história... Lima Araújo
CONTINUA...

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